Penso que este vai ser o grande tema para a Europa em 2007, tudo o resto quase que é secundário. Uma Rússia que liga e desliga a torneira do oleoduto e do gasoduto consoante a questão política do dia para a afirmar a sua hegemonia energética, é um perigo para a Europa.
Uma Europa mais dependente do Médio Oriente do que se julgaria saudável.
Uma Europa que desperta de novo para o nuclear, mas com imensos problemas de consciência ...
Uma Europa em que as renováveis e naturais timidamente avançam a passo de caracol, talvez reféns de um status quo a manter.
Uma Europa empenhadíssima com Kyoto .
Tem de haver uma política energética concertada, e o mais breve possível.
Senão seremos reféns dos teocratas do mundo produtor de combustíveis fosseis e naturais.
E isso, mais que tudo, pode ser o nosso fim.
Talvez este Inverno não seja tão rigoroso como se esperaria e isso adie um tema que rapidamente tem de ser enfrentado. E sem demagogias, ideologias ou pragmatismos. Tem de ser encarado de uma forma prática, actual e eficaz.
Nós Portugal, com a nossa excelente posição geográfica, podemos ser um ponto de distribuição da riqueza energética do Norte de África para o resto da Europa. Resta que aproveitemos a nossa posição recursos e a presidência da UE para, uma vez que seja, estarmos no pelotão da frente de uma solução para este grave problema do presente e do futuro Europeu
. Sodade
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. Humildade e Fé emocionant...