A minha Tia Isabel morreu.
Muitos tempos de alegria passei na sua casa em Corroios. Antes do boom do imobiliário. Entre gatos, galinhas e patos.
Brincava na terra, ia com o seu filho Vítor às melancias, provei pão molhado em azeite pela primeira vez, admirava o seu ingrediente secreto no arroz doce, um dos únicos dois casamentos que fui na vida foi o do seu outro filho, o Luís.
Oh que reconforto era chegar a casa dela e beber água da sua jarra de barro. Água sempre fresca e cristalina.
Já não a via há muito tempo.
O meu pai bem pedia. Mas eu não a queria ver doente nem transformada em algo diferente do que eu recordava.
Fica aqui a minha homenagem.
Até sempre Tia Isabel.
. Sodade
. factor X
. Eleições
. Tv?
. Humildade e Fé emocionant...