Estava no maravilhoso zapping de Domingo, e paro na BBC onde fico fascinado pelo entrevistado de hoje no Hardtalk. Pela secura e rudeza das suas respostas. Pelo tratamento que está a dar ao entrevistador, fico mais interessado. Não sei quem é, pergunto ao AB se está a ver para me elucidar, mas nada. Até que aparece o oráculo, era Gore Vidal. E o AB diz-me que é um dos grandes. Pois sendo ou não, foi uma entrevista em que perspectivou com o seu ponto de vista a sua América de uma forma que me deu um certo gostinho ;) Fica aqui o <i>link</i> para que possam ver a entrevista http://news.bbc.co.uk/2/hi
A partir do momento que a taxa marginal do Imposto se mantém, e havendo um decréscimo do consumo, o Estado arrecada menos receita fiscal. Há então espaço de manobra para baixar a taxa de Imposto para que o Estado consiga recuperar a receita fiscal perdida, com a expectável recuperação nos números do consumo.
Alturas há em que é importante enviar sinais para o Mercado. E isso implica tirar um pouco da invisibilidade da mão de Smith. Têm de ser momentos de uma importância tal, para que esta medida, in extremis, se justifique. Não é carta branca para o consumo descontrolado do bem a que se refere a taxa do imposto, mas sim um assumido e claro quick fix.
Assim que a curva das receitas marginais se deslocar de novo, houver nova estabilidade, ter-se-á de equacionar o novo posicionamento da taxa do Imposto. Medidas desta natureza não podem morrer de solidão.
A minha Tia Isabel morreu.
Muitos tempos de alegria passei na sua casa em Corroios. Antes do boom do imobiliário. Entre gatos, galinhas e patos.
Brincava na terra, ia com o seu filho Vítor às melancias, provei pão molhado em azeite pela primeira vez, admirava o seu ingrediente secreto no arroz doce, um dos únicos dois casamentos que fui na vida foi o do seu outro filho, o Luís.
Oh que reconforto era chegar a casa dela e beber água da sua jarra de barro. Água sempre fresca e cristalina.
Já não a via há muito tempo.
O meu pai bem pedia. Mas eu não a queria ver doente nem transformada em algo diferente do que eu recordava.
Fica aqui a minha homenagem.
Até sempre Tia Isabel.
Pedro Passos Coelho é candidato a Presidente do Partido Social Democrata.
Assisti à apresentação da sua candidatura. Foi uma apresentação sóbria, com uma mensagem convicta. Assenta em valores que me fizeram acreditar na mensagem de esperança, renovação e de futuro.
Não menosprezando o grande passado do nosso mui amado partido, centrou-se no que aí vem. As suas declarações estão amplamente divulgadas, e já foram debatidas por todos os pundits do costume. Os dados estão lançados!
Eu apoio o PPC. E apoio porque gostei de ouvir o seguinte:
"Sou um reformista e sou um liberal, não sou de direita nem sou de esquerda, acredito nas pessoas e na sua iniciativa e acredito que são as empresas que criam riqueza, que criam emprego e que criam valor, não é o Estado que cria riqueza e que cria valor"
Explicando...
”Sou um liberal; sou um homem que acredita na democracia liberal. Sou um reformista porque sou contra o imobilismo. Sou solidário; acredito que a sociedade não pode ser uma selva com a lei do mais forte"
Sobre o Estado...
”(...)tem um papel regulador essencial e insubstituível na produção de bens públicos: aquilo que nenhum privado oferece e que no entanto é necessário para toda a gente, é para isso que existe o Estado".
Sobre a Autoridade...
Defendo que o exercício do poder democrático deve ser claro e determinado na defesa do no bem comum. Rejeito, sem hesitar, todo e qualquer autoritarismo»
E para mim, a cereja em cima do bolo...
” Quero uma liberdade responsável, onde cada um possa viver com a consequência das suas decisões. Esta candidatura vai falar de liberdade, com liberdade.
PPC acredita também na meritocracia, acredita que um Governo se compõe com os melhores, com os que detêm as ideias, com os que se preocupam.
Tudo isto, para mim, é parte da Visão que antecede a Estratégia que deverá delinear um programa de um novo PSD; Um Partido virado para o reformismo, para o liberalismo humanista com consciência social, tudo muito bem e realisticamente doseado.
Como poderia eu, não estar em linha com este pensamento?
Segue o meu voto de confiança e que não seja defraudado. Os Líderes existem, porque os militantes existem :P E que esta campanha tenha isto sempre presente!
Para as outras candidaturas desejo as maiores felicidades, e que continuem a dignificar o grande partido que nos une!
E como já (bem) disse anteriormente;
Para mim, é tempo de dar lugar aos novos. Novas ideias, novos pontos de vista, novas formas de pensar e viver o PSD.
Por mais que me custe deixar de votar em A ou B. Sempre os terei no lugar especial que merecem. Mas agora, com licença; É a vez do futuro.
Tenho dito!
. Sodade
. factor X
. Eleições
. Tv?
. Humildade e Fé emocionant...